História de Balneário Pinhal

No litoral do Rio Grande começavam as demarcações das terras onde a Estância das Cidreiras já figurava em documentos desde 1752.

            O território de Balneário Pinhal é parte da então “Fazenda das Cidreiras”, terras estas recebidas da Coroa Portuguesa em 1767, pelo almoxarife Manuel Pereira Franco, que não conseguiu se estabelecer passando a outros proprietários.
            Em1808 por ordem do governo imperial, a Província do Rio Grande de São Pedro fora, dividida em quatro grandes municípios sendo que Santo Antonio da Patrulha ficara com o território litorâneo e a encosta superior do Nordeste. Balneário Pinhal então fazia parte do quadrante patrulhense.
            Aqui na costa litorânea, no rumo do nascente, recortado por areias, campos, lagoas e matas, um majestoso mar demarcava o leste geográfico de Santo Antonio da Patrulha.
            No ano de 1819 a “Estância das Cidreiras” vai a leilão público no Rio de Janeiro devido a sonegação de impostos e é confiscada  pelo governo central.
            Foi então que um tropeiro, Luiz Francisco Ferreira Saraiva, dá o lance decisivo e adquire as terras. Começava a ocupação e a exploração da Estância das Cidreiras.
            Pela sucessão de bens as terras que hoje pertencem a Balneário Pinhal coube a um dos herdeiros: Joaquim Rodrigues Saraiva. Esta família fixou morada, mas aos poucos foi sendo desmembrada, entrando novos proprietários.
            O primeiro lugarejo que se formou em Pinhal ficava a mais ou menos uma légua do mar, na Fazenda da Rondinha.
            Em 1857 o distrito de Conceição do Arroio, Osório, se desmembra de Santo Antonio passando  então a Praia do Pinhal pertencer a Osório.
            No início do século XIX, a família Ebling, oriunda de Taquara adquirira as terras de um descendentes dos Saraivas e se instalara na Fazenda desenvolvendo atividades agrícolas e pastoris.Mais tarde  as terras são adquiridas pelo Sr. Francisco Sgura Garcia, espanhol de cognome Paco, qe já era proprietário da Fazenda do Pinhal.
            Com uma grande extensão  territorial, o Sr. Paco desenvolveu várias culturas explorando as terras onde até uma salina foi construída às margens da fazenda da Rondinha que produziu sal para por vários anos pra o consumo e atpé mesmo para o comércio.
            Foi na Fazenda do Pinhal o início do povoamento. Como havia muitas atividades e trabalhos diversos, muitas famílias ali residiam. Foi então construída pelo Sr.. Paco um centro social constituída de uma capela, um salão de festas e uma Escola.
            Também plantou muitos pés de eucalípto para delimitar a estrada o que se trasnsformou no espetacular Túnel Verde, hoje cartão de visitas da cidade.
            Mais tarde, em 1950, o Sr. Paco vende as terras para o Sr. Fausto de Borba Prates que tem dois grandes projetos: a urbanização da praia e o florestamento dos campos arenosos.
            Já em meados de 1950 iniciava a urbanização da cidade praieira que teve o Sr. Fausto como administrador do grande empreendimento.
            E, como engenheiro agrônomo estuda muitas possibilidades e depois de muitas tentativas, no final da década de 1960, o Pinus Eliotis dá  sinal que vingara e dera certo. Assim adquire milhares de mudas provindas dos Estados Unidos, que passando por todo um processo de aclimatação, adaptação e crescimento é transplantada para os campos arenosos.
            Em 1965 o distrito de Tramandaí se emancipa de Osório e a Praia do Pinhal passa a ter Tramandaí como sede admnistrativa.
            Em 1988 o distrito de Cidreira se desmembra de Tramandaí, passando a Praia do Pinhal a ser um dos distritos do novo Município.
            Com o passar dos anos, a comunidade de Pinhal começava a se organizar e pensar em sua emancipação política.
            Uma comissão foi constituída pró emancipação e no dia 22 de outubro de 1995 foi realizado o Plebiscito onde população consagrava a vontade  de seus moradores.
            No dia 28 de dezembro de l995, através da Lei Estadual número 10.670/95                      estava criado o Município de Balneário Pinhal.
            Hoje uma grande floresta cobre imensidão das areias, criando divisas para o Município, criando empregos, mudando a paisagem, mas protegendo as lagoas e preservando as dunas.
            E  a cidade se expandiu constituindo a  sede do Município
            Atualmente a população está estimada em torno de 11  mil habitantes distribuídos nos distrtitos de Praia do Magistério, Túnel Verde, Pontal das Figueiras e a Sede.
            È uma população eclética formada por pessoas de diferentes origens e etnias onde a força do açoriano tempera a têmpera dos balneários pinhalenses.
            Quanto à denominação:
            A origem do nome do Município é uma deferência à antiga Fazenda do Pinhal e não aos pinus plantados anos mais tarde.   
(por Maria Cardoso Faistauer/pesquisadora)
 DATAS COMEMORATIVAS

13 de junho - Dia do Padroeiro Santo Antônio de Pádua
22 de outubro - Aniversário do Município

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